Introdução – Uma História Real de Perdão Inesperado
Em 2006, nos Estados Unidos, uma tragédia comoveu o mundo: um homem armado invadiu uma escola Amish na Pensilvânia e assassinou brutalmente cinco meninas. O que chocou ainda mais do que a tragédia foi a resposta das famílias Amish. No mesmo dia, pais e mães das crianças assassinadas procuraram a família do atirador... para oferecer perdão. Eles consolaram a viúva do assassino, oraram com ela, e até ajudaram financeiramente seus filhos.
Esse ato não foi fraqueza, foi força espiritual. Eles mostraram que o perdão é mais do que palavras — é a presença viva de Deus em um coração que escolhe amar em vez de odiar.
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1. O PERDÃO DIVINO – UM PRESENTE IMERECIDO
O perdão de Deus é a base da nossa salvação. Ele é oferecido não porque merecemos, mas porque Ele é amor. A Bíblia diz:
> “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9)
Deus não perdoa pela metade. Quando Ele perdoa, Ele apaga, lança no fundo do mar (Miqueias 7:19), e nunca mais lança em rosto.
Mas há um requisito: o arrependimento sincero. O perdão não anula a justiça, mas revela a graça. É na cruz que a justiça e o amor se encontram. Jesus morreu para que eu e você pudéssemos ser perdoados. Aquele que mais sofreu, foi também o que mais perdoou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
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2. O NOSSO PERDÃO – UM DEVER CRISTÃO
Assim como recebemos, devemos oferecer perdão. Jesus foi direto:
> “Se não perdoardes... tampouco vosso Pai vos perdoará” (Mateus 6:15)
O perdão não é opcional para o cristão. É uma ordem de Cristo, uma marca de quem foi transformado pela graça.
Não significa esquecer o que ocorreu, ou negar a dor. Mas é decidir entregar a justiça nas mãos de Deus, libertar-se do peso da mágoa, e desejar o bem até para quem nos feriu. Isso só é possível com a ajuda do Espírito Santo.
Ellen G. White disse:
> “Aquele que recusa perdoar está destruindo a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar.” (Parábolas de Jesus, p. 251)
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3. O EFEITO DE PERDOAR — OU NÃO PERDOAR
Perdoar cura. Não perdoar adoece.
Estudos mostram que mágoas guardadas causam ansiedade, depressão e até problemas físicos. Mas mais do que isso, quem não perdoa fecha o coração para Deus.
Jesus contou uma parábola sobre um servo perdoado de uma dívida impagável que, logo depois, se recusou a perdoar uma dívida pequena de outro servo (Mateus 18:23-35). O final foi duro: ele foi entregue aos verdugos.
Perdoar liberta quem perdoa. O perdão é como soltar uma âncora que te impedia de avançar. Ele restaura relacionamentos, aproxima de Deus e mostra ao mundo que Cristo vive em nós.
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Apelo Final
Meu irmão, minha irmã:
Você precisa receber o perdão de Deus hoje?
Você precisa liberar perdão a alguém?
Ou precisa perdoar a si mesmo?
Hoje é o dia de deixar a mágoa no altar, receber a graça, e sair daqui mais leve. Jesus está pronto para perdoar você. E com a força Dele, você também pode perdoar.
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