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terça-feira, 30 de julho de 2024

Amós 7

Meditação - Amós Capítulo 7

Meditação: O Clamor Profético de Amós no Capítulo 7

Introdução

O livro de Amós é um poderoso testemunho da justiça divina e da responsabilidade moral do povo de Deus. No capítulo 7, vemos uma série de visões proféticas que revelam a seriedade do pecado de Israel e a iminente intervenção divina. Amós, como profeta, é chamado a interceder pelo povo, mostrando tanto a misericórdia quanto a justiça de Deus. Esta meditação visa explorar essas visões e refletir sobre como elas se aplicam às nossas vidas hoje, conforme a crença da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) e os escritos de Ellen G. White.

Primeira Visão: O Gafanhoto (Capítulo 7, Versículo 1 a 3)

"Isto me fez ver o Senhor Deus: eis que ele formava gafanhotos no princípio do rebrotar da erva serôdia; e eis que a erva serôdia era a do rei. E quando eles tinham comido totalmente a erva da terra, então eu disse: Senhor Deus, perdoa, rogo-te; como se levantará Jacó? pois ele é pequeno. Então o Senhor se arrependeu disso. Não acontecerá, disse o Senhor."

Nesta visão, Amós vê uma praga de gafanhotos prestes a devastar a colheita. A resposta do profeta é imediata: ele clama a Deus por misericórdia. Ellen G. White, no livro Profetas e Reis, página 104, capítulo 7, comenta sobre a intercessão de Amós, destacando a importância de interceder pelos outros diante do trono da graça. Como cristãos, somos chamados a interceder pelas nações, pelos líderes e por aqueles que estão em perigo espiritual.

Segunda Visão: O Fogo (Capítulo 7, Versículo 4 a 6)

"Assim me fez ver o Senhor Deus: eis que o Senhor Deus clamava que havia de contender por meio do fogo, o qual consumiu o grande abismo e devorou a herdade. Então eu disse: Senhor Deus, cessa, rogo-te; como se levantará Jacó? pois ele é pequeno. E o Senhor se arrependeu disso. Nem isso acontecerá, disse o Senhor Deus."

A visão do fogo representa um julgamento ainda mais severo. Amós novamente intercede, e Deus, em Sua misericórdia, escolhe não enviar a destruição. Ellen G. White, no livro O Grande Conflito, página 606, capítulo 36, afirma que a oração fervorosa e intercessora é uma poderosa arma contra o mal. Devemos ser persistentes em nossas orações, buscando a intervenção divina nas crises pessoais e coletivas.

Terceira Visão: O Prumo (Capítulo 7, Versículo 7 a 9)

"Mostrou-me também assim: eis que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo, e tinha um prumo na mão. E o Senhor me disse: Que vês tu, Amós? E eu disse: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele. Mas os altos de Isaque serão assolados, e destruídos os santuários de Israel; e levantar-me-ei com a espada contra a casa de Jeroboão."

O prumo simboliza o padrão de justiça de Deus. Israel está sendo medido e encontrado em falta. Ellen G. White, em Profetas e Reis, página 115, capítulo 8, destaca que Deus tem um padrão moral absoluto pelo qual todos serão julgados. Como cristãos, devemos alinhar nossas vidas ao padrão de Deus, buscando viver em conformidade com Sua vontade.

Conclusão

O capítulo 7 de Amós nos lembra da seriedade do pecado e da necessidade de intercessão e arrependimento. Deus é justo, mas também é misericordioso. Ele deseja que Seu povo viva de acordo com Seus princípios, e está disposto a ouvir nossas súplicas por misericórdia.

Apelo

Vamos nos comprometer a ser intercessores como Amós, orando fervorosamente por nossa nação, por nossos líderes e por aqueles que estão afastados de Deus. Que possamos viver alinhados com o prumo divino, buscando diariamente conformar nossas vidas à vontade de Deus.

Oração Final

Senhor Deus, agradecemos por Tua misericórdia e justiça. Ajuda-nos a ser intercessores fiéis e a viver de acordo com Teus padrões. Perdoa nossos pecados e guia-nos no caminho da retidão. Em nome de Jesus, amém.

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